terça-feira, 4 de agosto de 2009

A IMPORTÂNCIA DE CONTAR E OUVIR HISTÓRIAS

O homem conta histórias desde que aprendeu a falar, e transmitiu oralmente, através das gerações, os seus contos tradicionais ou populares, gênero no qual se incluem os contos de fada. Através destas narrativas a criança adquire mais poder de compreensão do significado da própria vida, o que a levará à maturidade psicológica. Por isso, esses contos, pedagogicamente, são considerados fundamentais para qualquer povo.

Usamos a expressão contos de fada, com a palavra fada no singular, por serem histórias que contam o destino do personagem principal, independente do aparecimento de fadas durante a narrativa. Acreditamos que o seu significado relacionado a este tipo de conto, se dá porque alude a fata, uma palavra latina, variante rara de fatum (fado), que se remete a palavra destino.

Os contos de fada dialogam com os conflitos internos mais fortes sofridos pelas crianças e apresentam soluções tanto temporárias quanto permanentes. Eles transmitem à criança que uma luta contra dificuldades graves na vida é inevitável, é parte da existência humana; mas se a pessoa não se intimida ao se defrontar com pressões muitas vezes injustas, poderá superar os obstáculos e sairá vitoriosa.

Os contos de fada prendem a atenção da criança; desenvolvem a sua imaginação; propiciam o desenvolvimento do seu intelecto; ajudam-na a entender as suas emoções; a harmonizar-se com suas ansiedades, medos e aspirações.

Nos cinco primeiros anos de vida buscamos o significado do eu, da família e do mundo. Os contos de fada auxiliam essa busca. Quando os adultos contam histórias para crianças as ajudam a perceber os sentimentos que a tomam interiormente. A criança costuma escolher algumas histórias para ouvir sempre. Devemos procurar entender o porquê dessa escolha e utilizá-la para explicar o mundo e a vida para a criança de forma lúdica, pois ela ainda não tem capacidade para entender explicações morais ou científicas.


Texto de Rossana Lourenço.

COMO A ARTETERAPIA ATUA NOS CASOS DE BAIXA AUTO-ESTIMA?

Muito se fala sobre o assunto, mas será que sabemos o que é auto estima?

Auto-estima é a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si.

Pessoas com baixa auto-estima geralmente são inseguras, perfeccionistas se sentem inadequadas, incapazes, têm dúvidas constantes, são pessoas que não se permitem errar e tem necessidade de agradar, de aprovação e de reconhecimento.

Uma das indicações para o tratamento da baixa auto-estima é fazer todo dia algo que o deixe feliz. A Arteterapia se encaixa muito bem nessa recomendação.

Além disso, a realização das atividades artísticas mostrará à pessoa que ela é capaz de realizar tarefas, o que estimulará a sua auto-confiança. A satisfação com o trabalho artístico trará a reflexão sobre as qualidades positivas desse indivíduo que normalmente só vê o seu lado negativo.

A arteterapia também atua como estimulante do autoconhecimento, que é o diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sobre suas emoções.

O autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesmo e fortalecer a auto-estima.

É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo. Mudam o corte do cabelo, compram roupas, carros, emagrecem, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora.

Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto e a paz em seu espírito.

E aí vai uma Dica para os pais e educadores:
A auto estima começa a se formar na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Podemos alimentar ou destruir a autoconfiança e a auto estima de uma criança.
Por isso elogiem suas crianças, falem de seu amor por elas. Esta é uma ótima forma de estimular a auto estima e a auto confiança delas. E assim estaremos formando adultos mais equilibrados e felizes.


Texto de Rossana Lourenço.